**O Brasil como Chave Estratégica — Visão de quem está desperto***17 de julho de 2025**
**O Brasil como Chave Estratégica — Visão de Rafael Lagosta**
O Brasil vive o ponto de inflexão. Está posicionado como peça central no tabuleiro multipolar que se redesenha no pós-ordem americana. Detém três chaves: alimento, energia e dados. Quem domina essas três camadas no século XXI, determina influência global sem precisar disparar uma bala. Mas o país ainda está cercado por sabotadores internos e interesses estrangeiros que, desde a chegada das caravelas, vendem patrimônio por cargos e convites. O solo fértil sempre foi disputado, a diferença é que agora os algoritmos também se alimentam dele. O jogo não é mais só de commodities — é de infraestrutura digital, controle das matrizes limpas e biotecnologia aplicada. Quem entendeu isso está codando soberania.
Começando pela energia: o Brasil encerrou 2024 com 88,2% da eletricidade oriunda de fontes renováveis — sendo 56% hidrelétricas, 24% entre solar e eólica, e 5,6% de geração distribuída. Isso o coloca entre os cinco países com maior taxa de energia limpa no mundo, numa realidade em que China e Índia ainda operam massivamente com carvão. Essa matriz energética oferece uma vantagem assimétrica para o país se tornar destino de data centers, produção de hidrogênio verde e bases computacionais de inteligência artificial. Em janeiro de 2025, Lula sancionou uma lei que autoriza parques eólicos offshore, priorizando consulta às comunidades tradicionais e proibindo subsídios a termelétricas fósseis. Uma ruptura sutil, mas poderosa, com os modelos energéticos do século XX. Ao mesmo tempo, gigantes como Amazon e Microsoft já iniciaram instalações de servidores no Brasil — pela segurança energética e pelo fator ESG. Não é filantropia: é geopolítica da eficiência.
No campo alimentar, o Brasil exportou US\$ 164,4 bilhões em produtos do agronegócio em 2024, representando 49% de tudo que saiu do país para o mundo. Em 2025, esse número se projeta para até 30% do PIB. E aqui mora o paradoxo: mesmo sendo celeiro global, seguimos exportando produtos in natura — soja, carne, milho — e importando fertilizantes, defensivos e biotecnologia. Quase 85% dos fertilizantes vêm de fora, com Rússia, China e Canadá liderando. As principais sementes são patenteadas por empresas estrangeiras. A balança é positiva em dólar, mas negativa em soberania. E mais grave: apenas 46% das exportações agro são manufaturadas aqui dentro, quando esse número já foi de 65% no ano 2000. Perdemos complexidade, perdemos tecnologia embarcada, ganhamos apenas escala — que sozinha não constrói civilização. A vantagem comparativa virou armadilha colonial.
Já no campo dos dados, o país é território ocupado. Mais de 60% dos serviços de cloud computing e infraestrutura digital consumidos por empresas brasileiras vêm de fora. Isso significa que a maior parte dos algoritmos que processam dados brasileiros não está sob jurisdição nacional. Em 2025, Haddad anunciou um programa para criar um cinturão de data centers verdes, aproveitando a matriz energética limpa e a posição geográfica privilegiada. A ideia é transformar o Brasil em um hub de dados para a América Latina. Mas isso só funcionará se o país tiver também um projeto de software soberano, de educação massiva em IA e de infraestrutura digital pública. Caso contrário, será só mais um backend de Big Tech, agora movido a hidrelétrica.
A Petrobras, criada em 1953 sob o lema “O petróleo é nosso”, permanece como peça crítica. Mas também foi infiltrada. O episódio mais recente foi a demissão de Jean Paul Prates em maio de 2024, após embate com setores do governo que queriam maior alinhamento com projetos de curtíssimo prazo. Nos bastidores, vozes como a de Pedro Parente ainda ecoam: privatização, abertura total ao capital estrangeiro e foco em dividendos. O petróleo deixou de ser apenas energia: é instrumento de controle industrial, estratégico e político. E o pré-sal, mesmo após 15 anos, segue sendo explorado em regime de partilha com cláusulas que diluem a inteligência energética brasileira. Há agentes interessados em entregar até a transição energética às mesmas multinacionais que drenaram as commodities fósseis. A história repete os ciclos.
Fora das estatais e dos gabinetes, um novo exército cresce. São engenheiros, cientistas de dados, biólogos de precisão, analistas de mercado, jovens fundadores de startups agrícolas, fintechs ecológicas, laboratórios de energia solar impressa. Trabalham em polos como Recife, Campinas, Porto Alegre, Brasília. Utilizam blockchain para rastrear alimentos, usam IoT no campo, criam algoritmos para otimizar microgeração solar. Montam hardware agrícola com impressora 3D. Estão longe das câmeras da Faria Lima, mas criam valor real. Não querem cargo, querem código. E não estão sozinhos. A união entre universidade, campo e base produtiva começa a ganhar estrutura — e esse é o germe de soberania mais forte já visto no país em décadas.
A nível internacional, o Brasil assumiu papel protagonista no G20 ao lado do Reino Unido, com o lançamento da Global Clean Power Alliance, uma proposta de triplicar a capacidade de energia limpa mundial até 2030. Essa iniciativa coloca o país na mesa de desenho do futuro. Mas presença não é protagonismo. O protagonismo virá quando, além de liderar a produção limpa, liderarmos também a indústria limpa, o crédito limpo, o dado limpo, o software limpo. E, principalmente, quando essas tecnologias estiverem conectadas à realidade social do país — onde 30 milhões ainda vivem em insegurança alimentar e 65% dos jovens em idade universitária estão fora do ensino superior.
O recado é direto. Os que vendem o futuro nacional por jantares com CEOs de corretoras, por cargos públicos ou por selfies com banqueiros serão varridos. O ciclo está virando. Não é mais sobre ideologia — é sobre inteligência histórica. O que era mercado financeiro virou infra de soberania. O que era agro virou foodtech. O que era energia virou poder. E o que era Brasil colônia agora tem tudo para virar Brasil pivô. Desde que quem pensa e age, assuma o controle.
É energia limpa, agro com valor, dados com base, ciência com projeto e soberania como premissa. Ou então é Brasil vendido — de novo. A escolha é agora.
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Ideias da comunidade
Regiões importantes para o WINQ25 – HOJE (17/07/2025)!Planejamento e Organização
• Com base em métricas autorais estabeleço regiões para que sejam observadas em suas operações, de acordo com o seu operacional. Respeite sempre o seu operacional (o seu setup)!
• As regiões não são recomendações! Não façam compras ou vendas nas regiões apresentadas neste artigo. Elas servem como estudo de mercado para auxiliar o seu entendimento do momentum.
• Operações intraday (que iniciam e encerram no mesmo pregão) são de altíssimo risco e com bastante volatilidade. Além dos movimentos do ativo fique atento(a) as principais notícias durante o pregão.
Regiões Importantes
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Fibonacci _ Retrações
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Disclaimer
Planejar e executar uma operação no contrato de WIN requer atenção aos detalhes, uma estratégia bem definida e o comprometimento com o seu operacional. Os aspectos mencionados acima são elaborados com o intuito educacional e não são uma recomendação deste analista. Os estudos realizados neste artigo refletem, única e exclusivamente, as opiniões pessoais do analista. Reforço, turma, que não são recomendações de compra e(ou) venda de qualquer ativo. Este estudo foi feito pelo Analista de Valores Mobiliários - Pessoa Natural (Autônomo) - José Nazaré Alves Neto (CNPI-T 9820), nos termos da Resolução CVM no 20/2021 conforme previsto no art. 3o, inc. I. O conteúdo deste estudo não é garantia ou promessa de desempenho real, pois dados e retornos passados não são garantia de resultado futuro. Importante ressaltar que operar no mercado financeiro envolve riscos e não há nada que possa garantir rentabilidade.
**Estados Unidos: O Titanic Modificando a Rota aos Gritos****17 de julho de 2025**
**Estados Unidos: O Titanic Modificando a Rota aos Gritos**
por Rafael Lagosta...
A superfície ainda brilha. Wall Street ostenta seus dígitos inflados, os relatórios de emprego dançam conforme a música da temporada eleitoral, e o dólar ainda circula como sangue artificial em 80% das transações globais. Mas o cheiro de ozônio queimado não engana ninguém que sabe farejar potência em declínio. Os Estados Unidos seguem navegando — mas o casco já raspou no iceberg. E em vez de recalcular rota com estratégia, o império grita. Berra em sanções, ruge em guerras por procuração, grita em cúpulas diplomáticas. Um Titanic geopolítico que tenta virar o leme com base em gritaria.
A dívida federal já ultrapassa os **US\$ 35 trilhões**. O déficit anual dos EUA — só em 2024 — foi de **US\$ 1,7 trilhão**. Isso não é mais um rombo. É uma sangria institucionalizada. Os juros da dívida consomem cerca de **US\$ 1 trilhão por ano**, quase o mesmo que os gastos com defesa. O país que antes emitia dívida para crescer, agora emite para respirar. O Fed compra o que o Tesouro emite. O Tesouro emite porque o Congresso gasta. O Congresso gasta para manter a ilusão de estabilidade. E a população segue alimentada por créditos fiscais, cheques emergenciais, e uma bolha acionária baseada em recompras, não em produtividade real.
Mas enquanto o dólar ainda reina, o império consegue sobreviver. Só que o reinado é mantido por mecanismos que estão rachando. BRICS, CBDCs, acordos bilaterais em moedas locais, o fortalecimento de blocos como ASEAN e União Africana, todos sinalizam o mesmo: o mundo está buscando rotas alternativas ao sistema baseado no petrodólar e nas bolsas americanas. O eixo comercial global já não gira exclusivamente em torno de Nova York. Xangai, Abu Dhabi e Mumbai entraram no jogo.
E o que os EUA fazem diante disso? Duplicam sua aposta no domínio invisível: **a infraestrutura digital do planeta**.
Washington já percebeu que o próximo “petróleo” é o dado, e a próxima “arma nuclear” é a inteligência artificial. E isso, hoje, ainda é território americano. Os cinco maiores sistemas de linguagem do planeta estão sob propriedade direta ou indireta de empresas dos EUA. As redes sociais globais mais influentes, os sistemas operacionais, os servidores DNS raiz da internet, os cabos submarinos de dados, a computação em nuvem — tudo ainda fala inglês binário.
Isso dá aos EUA um poder que nenhum império anterior jamais teve: o de manipular a percepção da realidade em tempo real. Podem banir vozes, promover narrativas, inflar ou soterrar ideias antes mesmo que ganhem massa crítica. É um poder orwelliano, mas disfarçado de inovação.
Só que isso cobra um preço: **a perda de autoridade moral**. Ninguém mais acredita que os EUA sejam os “policiais do mundo” ou os “guardiões da democracia”. Depois do Afeganistão, do Iraque, da Líbia, da Ucrânia, do apoio a ditaduras históricas, o discurso humanitário virou sketch de comédia. Aliados europeus já demonstram cansaço. França, Alemanha e Itália articulam seus próprios caminhos, buscando independência energética, militar e até informacional.
E o maior sintoma dessa decadência é o uso crescente da coerção. Quando a diplomacia falha, vem a chantagem: sanções econômicas, exclusão do SWIFT, congelamento de reservas estrangeiras, perseguição jurídica a empresas rivais (como a Huawei ou a TikTok), e o incentivo a golpes e rebeliões onde interesses americanos estão ameaçados.
Não por acaso, vimos nos últimos anos a explosão de guerras por procuração. Ucrânia virou trincheira da OTAN. Taiwan virou peão de xadrez. O Sahel africano está em ebulição. América Latina vive entre revoltas e intervenções silenciosas. A lógica é antiga: incendiar o quintal do outro para evitar que notem a bagunça no seu próprio porão.
Mas há um ponto cego gigantesco nessa estratégia: **o carisma geopolítico**. No mundo atual, o poder não depende só de armas ou algoritmos. Depende de atratividade. E aí, os EUA estão perdendo feio. A China, com sua diplomacia silenciosa, oferece infraestrutura em troca de comércio. A Rússia vende gás com pragmatismo. A Turquia negocia com todos. O Irã se reposiciona como líder religioso e técnico. E os EUA? Vendem vigilância, dependência e crise institucional disfarçada de liberdade.
Mesmo internamente, o império sangra. A polarização política chegou a níveis histéricos. Cada eleição parece uma guerra civil prestes a eclodir. O sistema eleitoral é questionado por metade do país, seja quem for o vencedor. As grandes cidades enfrentam uma crise de segurança, os sistemas de saúde colapsam sob obesidade, vício em opioides e doenças mentais. O que antes era potência cultural agora é distopia urbana.
E como reagir a isso? Com arrogância. A ilusão de invulnerabilidade é o que impérios em declínio carregam antes da queda. Roma construiu coliseus enquanto saqueava suas províncias para pagar dívidas. O Império Britânico envenenava a China com ópio enquanto cantava Deus Salve a Rainha. Os EUA fazem vigilância em massa enquanto falam de “liberdade de expressão”.
Mas não se trata apenas de crítica — é um alerta estratégico. O império americano, mesmo em queda, **ainda é perigoso**. Como um tigre ferido. E, talvez, até mais perigoso agora, porque age por desespero. E quando não consegue comprar, tenta destruir. Quando não consegue impor respeito, tenta incutir medo. Quando o medo não basta, apela para o caos.
Por isso, a metáfora do Titanic gritando é perfeita. Não é a calmaria antes da tempestade — é o barulho da tripulação tentando recalibrar o leme com os olhos vidrados no painel de controle, enquanto o casco já rompeu a integridade da soberania. O capitão já não tem plano. Só voz. O rádio do navio ecoa alertas em todas as frequências, mas os icebergs geopolíticos estão em toda parte.
E enquanto os EUA gritam, outros constroem. China redefine o comércio com a Rota da Seda. Rússia costura alianças energéticas com a Ásia e a África. Índia negocia em todas as mesas. O Oriente Médio reinventa seu papel estratégico entre petróleo e religião. Até o Brasil começa a acordar para sua posição no tabuleiro multipolar.
A pergunta é: quando os gritos cessarem, o que restará flutuando?
Porque poder real não se impõe pelo volume da voz, mas pela densidade da visão. E nisso, os EUA esqueceram que hegemonia não é feita de propaganda — é feita de propósito. O império pode até manter o comando dos cabos, mas perdeu o fio da história.
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O Renascimento da Guerra do Ópio**17 de julho de 2025**
**O Renascimento da Guerra do Ópio – As Drogas, os Bancos e o Tabuleiro Global do Século XXI**
A Guerra do Ópio não terminou em 1842. Ela apenas mudou de endereço, de bandeira e de molécula. Sai o ópio bruto, entra o fentanil sintético. Saem os cargueiros da Companhia das Índias Orientais, entram os containers refrigerados com selos de farmoquímicos chineses. Mas a essência da guerra continua: vender dependência para controlar mercados. Viciar para dominar. Negociar com o sofrimento alheio e cobrar juros com base na dor.
No século XIX, o Império Britânico enfrentava um rombo comercial com a China. Comprava chá, seda e porcelana, mas os chineses não queriam saber dos produtos britânicos. O ouro e a prata estavam fluindo para o Oriente. A resposta britânica foi a criação industrial de uma epidemia. Plantaram papoulas em larga escala em Bengala, refinaram ópio em fábricas especializadas, distribuíram através de redes comerciais estruturadas e viciaram milhões de chineses. A Companhia Britânica das Índias Orientais liderava essa operação com apoio direto do Parlamento. Os lucros eram lavados por bancos como Baring Brothers e mais tarde consolidados na fundação do HSBC, criado justamente para servir as finanças britânicas em Hong Kong, um entreposto tomado à força após a Primeira Guerra do Ópio.
O tratado de Nanquim, assinado em 1842, é o marco da humilhação chinesa. Os britânicos impuseram à dinastia Qing a cessão de Hong Kong, a abertura de cinco portos ao comércio europeu, tarifas assimétricas e extraterritorialidade jurídica. Era a legalização da dominação pela dependência. A China, um império milenar, foi reduzida a vassala comercial sob o peso de contratos assinados à sombra do vício.
Mais de 180 anos depois, os papéis mudaram, mas a estrutura permanece. A China, agora industrializada e soberana, controla boa parte da produção global de ingredientes farmacêuticos ativos — os IFAs. Em especial, aqueles utilizados na fabricação de antibióticos, anestésicos, imunossupressores e opioides. Estima-se que 80% dos IFAs usados nos Estados Unidos sejam importados da China ou da Índia. Em muitos casos, como no paracetamol injetável, a concentração é ainda mais extrema: **uma única planta industrial chinesa abastece quase todo o Ocidente**.
Quando o mundo parou em 2020 por conta da pandemia, a cadeia de suprimentos mostrou seu calcanhar de Aquiles. Países desenvolvidos descobriram que não produziam nem o mais básico. Máscaras, luvas, seringas e remédios comuns estavam todos concentrados em territórios estratégicos que podiam, a qualquer momento, fechar as torneiras. E fecharam. A Índia, em março de 2020, bloqueou a exportação de 26 medicamentos essenciais. A China reduziu entregas em vários setores, priorizando o mercado interno. Os EUA correram para acionar leis de guerra e incentivar a reindustrialização de emergência. Tarde demais. Décadas de desmonte produtivo não se revertem em meses.
Enquanto isso, uma outra droga se infiltrava no coração do império: o fentanil. Fabricado a partir de precursores químicos muitas vezes enviados da China para o México, onde cartéis transformam o insumo em produto final e cruzam a fronteira com os EUA. A substância é 50 a 100 vezes mais potente que a morfina, facilmente sintetizável, barata e invisível ao olho nu. Em 2024, o fentanil foi responsável por mais de 75 mil mortes nos Estados Unidos. As maiores vítimas são jovens brancos da classe trabalhadora, especialmente em regiões industrialmente devastadas como Ohio, Pensilvânia e Kentucky.
Não é uma guerra convencional, mas o efeito é militar: desmobilização populacional, colapso da produtividade, aumento da insegurança pública e do gasto estatal com saúde, previdência e repressão. A epidemia de opioides nos EUA se assemelha à crise do ópio na China imperial. A diferença é que, desta vez, não há invasor externo declarando guerra — há um circuito logístico sofisticado, com etapas legais e ilegais, envolvendo empresas multinacionais, bancos, farmacêuticas, cartéis e governos omissos ou coniventes.
Do outro lado do tabuleiro, a Índia avança como uma potência farmacêutica. Empresas como Sun Pharma, Cipla e Dr. Reddy’s exportam remédios genéricos para mais de 150 países. Em muitos casos, são os únicos fornecedores de princípios ativos para doenças crônicas em países da África e da América Latina. A dependência é tamanha que qualquer instabilidade política ou climática na região pode provocar desabastecimentos em escala continental. Essa centralização de poder não é acidental — ela foi construída com incentivos fiscais, transferência de tecnologia e abandono estratégico da indústria nacional por parte do Ocidente.
Nos bastidores, grandes gestoras de ativos como BlackRock, Vanguard e State Street detêm participações cruzadas nas farmacêuticas, empresas de logística, redes hospitalares e até mesmo plataformas de dados médicos. O mesmo capital que lucra com o tratamento da dor é o que especula sobre a escassez futura de medicamentos. O mesmo fundo que investe em empresas que controlam a produção também tem fatias em seguradoras de saúde e empresas funerárias.
Essa engrenagem financeira, que no século XIX passava por navios da Royal Navy e escritórios da East India Company, hoje passa por contratos de fornecimento, lobbies regulatórios e estruturas corporativas opacas. O lucro continua vindo da dependência — só que agora ela é tratada como política industrial e não como tráfico.
A geopolítica do século XXI será travada nas farmácias, não nas trincheiras. O país que dominar a biotecnologia, os IFAs, os chips de monitoramento de saúde e as rotas de distribuição médica terá poder comparável ao de um detentor de arsenal nuclear. Um embargo farmacêutico tem o mesmo impacto de uma bomba: paralisa, amedronta, desestabiliza.
A narrativa que contaram por décadas — de que a globalização era neutra, eficiente e benéfica para todos — desmorona quando se percebe que basta um cano entupido em Xangai para que falte insulina em Chicago. Quando falta morfina num hospital alemão porque o insumo não saiu da fábrica indiana, o mito do “mercado autorregulador” se revela como aquilo que sempre foi: uma cobertura ideológica para o desmonte da soberania produtiva.
A nova Guerra do Ópio já começou. E, como sempre, ela será vencida não por quem tem mais soldados, mas por quem controla a substância que o inimigo não pode viver sem. O que antes foi chá, porcelana e papoula, hoje é dipirona, tramadol e código de barras logístico.
Quem não entender isso será apenas mais um viciado implorando por socorro na porta de um império que não tem pressa.
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Que o véu seja retirado: Médias Móveis Clássicas **17 de julho de 2025**
**TEMA: Por que as Médias Móveis Clássicas Como Referência Não Servem – Uma Visão de Mercado**
por Rafael Lagosta.....
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Tem muita coisa nesse mercado que ainda é usada só porque “sempre foi assim”. O gráfico tá lá, limpo, o preço vibrando, e alguém vai lá e enfia uma média de 200 períodos como se tivesse acabado de inventar a pólvora. E aí começa o ritual: “o preço tá acima da média, então a tendência é de alta...”. Só que a realidade não tá nem aí pro que a média diz. O preço não respeita média. O preço respeita interesse. Respeita força. Respeita contexto. E média móvel não enxerga nada disso.
A ideia da média móvel nasceu num tempo onde o mercado era outro. Um tempo onde o delay entre informação e ação era grande. Hoje, isso morreu. O mercado virou frequência, fluxo, intenção em tempo real. A média, seja qual for – 9, 21, 50, 200 – é sempre um resumo aritmético do passado. E o passado, aqui, é peso morto. Porque ele não carrega o que realmente move o preço: intenção.
É isso que precisa ser entendido. O preço não se move por causa do que foi. O preço se move por causa do que está sendo feito agora. Um player grande decide desmontar posição, ou montar uma nova, e pronto. O preço estoura, atravessa tudo, ignora médias, ignora resistências, ignora qualquer coisa que não esteja ancorada no real – no fluxo, na agressão, na defesa. Média móvel? Tá atrasada. Tá mostrando o que foi. E mais: tá servindo de isca.
Porque é isso que virou hoje. Uma isca. Os algoritmos sabem onde a maioria das pessoas coloca suas esperanças. Sabem que na média de 21 no gráfico de 1h vai ter gente entrando, saindo, esperando. E aí o que eles fazem? Vão lá, caçam. Rompem a média com violência, geram gatilhos falsos, botam todo mundo na direção errada, e quando a maioria já estopou ou entrou atrasada, invertem.
Isso não é teoria. Isso é o que acontece diariamente. Quem observa fluxo, tape reading, footprint, já viu isso dezenas, centenas de vezes. Média móvel virou ponto de manipulação. E manipulação começa sempre onde há expectativa previsível. E tem algo mais previsível do que a crença coletiva em uma linha que ninguém sabe nem de onde tiraram?
Pensa comigo: se você roda um backtest com cruzamento de médias, como o famoso 9 com 21, em gráfico de 5 minutos, com stop de 0,5% e alvo de 1%, o que você encontra? Um mar de operações em falso rompimento. Um monte de entradas no exato momento em que o movimento real termina. Porque quando a média te dá o sinal, o jogo já foi jogado. É como querer pular no trampolim depois do salto já ter acontecido.
E o pior de tudo é o conforto psicológico. Porque a média funciona como um cobertor emocional. O trader vê que o preço está acima da 200 e respira aliviado. “Estamos em tendência de alta.” Mas o que ele não vê é que o fluxo está sendo absorvido. Que o volume secou. Que o player grande já saiu e deixou ele sozinho ali. A média sorri pra ele, mas o mercado já foi embora.
Isso me lembra o piloto que dirige olhando só pro retrovisor. Ele sabe onde esteve, mas não vê a curva que vem. E aí é batida na certa. O trader que opera por média está sempre atrás. Sempre esperando uma confirmação que nunca vem no tempo certo. Porque a média não mostra intenção. Ela mostra média. Só isso. Soma e divide. Nada mais.
Existe um fetiche bizarro com a “reversão para a média”. É como se o mercado tivesse um desejo natural de retornar à zona de conforto. Mas o mercado não tem conforto. Ele é movido por desequilíbrio. Ele só volta pra média se não houver força. Se houver força, ele rompe e não volta. Quem espera pullback para entrar pode esperar pra sempre. Ou entrar na hora errada, justamente quando a reversão acontece, não pro centro, mas pro outro extremo.
E aí entra o problema central: média não é ferramenta de antecipação. É ferramenta de leitura histórica. E leitura histórica, num mercado que vive de surpresa e assimetria, é quase inútil. Só serve pra decorar gráfico. Só serve pra justificar erro depois: “entrei porque rompeu a média.” Não, você entrou porque foi condicionado a acreditar que uma linha do passado pode te proteger no presente.
O que protege é leitura de contexto. É saber onde está o dinheiro. É ver onde estão os stops. Onde estão os players grandes. O mercado deixa pista. Sempre deixa. Mas nunca vai colocar a resposta dentro de uma função matemática linear. A resposta está nos padrões humanos, nos gatilhos emocionais, na psicologia coletiva. E a média, por mais que se tente sofisticar – seja com EMA, VWAP, KAMA, seja o que for – nunca vai captar isso.
Agora, olha a matemática fria da média simples. Ela é o somatório dos últimos *n* preços, dividido por *n*. Isso gera uma suavização. Mas também gera defasagem. Quanto maior o período, maior o atraso. A média de 200 é como um idoso tentando correr atrás de um jovem de 20. Só chega quando a festa já acabou. E mesmo as médias adaptativas mais modernas ainda olham pro passado. Só tentam reagir mais rápido. Mas não mudam a natureza da informação: ainda é passada.
No gráfico, o preço é como um corpo em movimento. A média é a trilha que ele deixou. Você quer operar o movimento ou a trilha? Porque se estiver seguindo a trilha, está sempre atrasado. Está sempre tentando entender o que já aconteceu, enquanto o jogo já virou do outro lado. E isso custa dinheiro.
No campo prático, basta abrir o book, ver onde estão as ordens grandes. Ver onde há defesa, onde há agressão. Ver o fluxo de ordens, ver a compressão de candles. O movimento começa sempre ali. A média nem piscou ainda, e o movimento já estourou. E você que operou baseado na média tá vendo o preço ir embora, enquanto espera um sinal que só aparece quando já não tem mais prêmio.
E isso nos leva a uma reflexão maior: por que ainda usamos conceitos tão ultrapassados em um mercado que exige inovação a cada segundo? Talvez porque seja mais fácil se esconder atrás de um indicador do que assumir a responsabilidade de enxergar o real. Talvez porque o trader precise de conforto, e a média oferece isso. Uma ilusão de segurança. Um abraço falso.
Mas o mercado não perdoa ilusão. Ele recompensa ousadia. Recompensa quem vê o que ninguém vê. Quem percebe o deslocamento de liquidez, quem sente a mudança de comportamento, quem entende que o gráfico é só a superfície. O jogo está por baixo. Está no invisível. Está na intenção.
E é aqui que entra o debate que precisa ser feito. O mercado evoluiu. As ferramentas, nem tanto. E nós, como operadores, precisamos fazer escolhas: seguir fórmulas antigas, que nos fazem sentir seguros mas nos deixam pobres, ou enfrentar o vazio da tela limpa, da análise viva, da leitura crua do agora. Porque o agora é tudo. O passado pode ser bonito, mas não paga o boleto.
A média serve pra estudar, não pra operar. Serve pra entender comportamento geral, não pra tomar decisão. Quem ainda opera seguindo cruzamento de média, ou esperando o preço encostar nela pra entrar, está vivendo um mercado que já não existe. E o preço cobra. Cobra com stops, com frustração, com a sensação constante de estar sempre entrando atrasado ou saindo cedo demais.
O caminho é claro: abandonar a bengala. E começar a andar com os próprios olhos. O preço fala. O volume grita. O fluxo desenha. Mas você só ouve se largar os velhos hábitos. Se tiver coragem de ver o que realmente está acontecendo, e não o que uma curva do passado está te mostrando.
É isso. O mercado não é lugar de superstição. É lugar de percepção. De decisão. E de coragem. Quem quiser ficar preso à média, que fique. Quem quiser ver o mercado como ele é, precisa aprender a operar sem ela. Porque média é conforto. Mas o lucro mora no desconforto.
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**Reflexão final para debate**
A questão não é só técnica. É cultural. Por que tanta gente insiste em manter indicadores que claramente não entregam mais vantagem? O que existe por trás disso é um apego à estrutura, ao método, à sensação de estar “certo” mesmo quando se está perdendo. É medo do vazio da tela sem nada. Mas esse vazio é a liberdade. A chance de ver com clareza.
Por isso, o debate precisa ir além da análise técnica. Ele precisa tocar na filosofia do trader. Na coragem de romper com o antigo. Na humildade de admitir que não sabe. E na disposição de ver o mercado como ele é: brutal, veloz, sem perdão. Quem aceitar isso, evolui. Quem não aceitar, segue preso à média. Literalmente.
Vamos que Vamos ..
.... parte 2
Regiões importantes para o WINQ25 – HOJE (16/07/2025)!Planejamento e Organização
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Regiões Importantes
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Planejar e executar uma operação no contrato de WIN requer atenção aos detalhes, uma estratégia bem definida e o comprometimento com o seu operacional. Os aspectos mencionados acima são elaborados com o intuito educacional e não são uma recomendação deste analista. Os estudos realizados neste artigo refletem, única e exclusivamente, as opiniões pessoais do analista. Reforço, turma, que não são recomendações de compra e(ou) venda de qualquer ativo. Este estudo foi feito pelo Analista de Valores Mobiliários - Pessoa Natural (Autônomo) - José Nazaré Alves Neto (CNPI-T 9820), nos termos da Resolução CVM no 20/2021 conforme previsto no art. 3o, inc. I. O conteúdo deste estudo não é garantia ou promessa de desempenho real, pois dados e retornos passados não são garantia de resultado futuro. Importante ressaltar que operar no mercado financeiro envolve riscos e não há nada que possa garantir rentabilidade.
Fundamentos Brilhantes - Parte 2: Zonas de ReversãoEste artigo não é relevante para o público residente em Portugal ou no Brasil.
Bem-vindo à segunda parte de nossa série educacional, Fundamentos Brilhantes. Nesta série, exploraremos como dominar os fundamentos estabelece as bases para alcançar um desempenho de alto nível no trading. Hoje, focamos nas zonas de reversão, especificamente na arte de desenhar suporte e resistência de forma consistente em múltiplos timeframes.
Bem-vindo à segunda parte de nossa série educacional, Fundamentos Brilhantes. Nesta série, exploraremos como dominar os fundamentos estabelece as bases para alcançar um desempenho de alto nível no trading. Hoje, focamos nas zonas de reversão, especificamente na arte de desenhar suporte e resistência de forma consistente em múltiplos timeframes.
Entendendo as Zonas de Reversão
Zonas de reversão são áreas-chave em um gráfico onde o preço tem o potencial de reverter sua direção. Essas zonas são definidas por níveis de suporte e resistência:
Suporte: É um nível de preço onde se pode esperar que um movimento descendente pause devido a uma concentração de demanda.
Resistência: É um nível de preço onde se pode esperar que um movimento ascendente pause devido a uma concentração de oferta.
Desenhando Suporte e Resistência Corretamente
Desenhar níveis de suporte e resistência corretamente é crucial para uma análise precisa e consistente. Veja como você pode garantir consistência e confiabilidade em seus gráficos:
1. Identifique Pontos de Oscilação Significativos:
Resistência: Procure por máximas de oscilação significativas. Um nível de resistência pode ser criado por uma única máxima de oscilação proeminente ou por múltiplas máximas de oscilação.
Suporte: Da mesma forma, o suporte é identificado localizando mínimas de oscilação significativas. Ele pode ser formado por uma única mínima de oscilação notável ou por múltiplas mínimas de oscilação.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
2. Defina Zonas de Suporte e Resistência:
Para criar uma representação mais precisa, defina o suporte e a resistência como zonas em vez de linhas precisas.
Zona de Resistência: Deve ser definida pelo fechamento mais alto e pelo pico mais alto.
Zona de Suporte: Deve ser definida pelo fechamento mais baixo e pelo fundo mais baixo.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
3. Use Caixas Coloridas:
Uma dica útil é usar caixas coloridas para destacar essas zonas. Cores diferentes podem ser usadas para diferentes timeframes, como:
Semanal: Use uma cor (por exemplo, vermelho).
Diário: Use uma cor diferente (por exemplo, azul).
Horário: Use outra cor (por exemplo, verde).
Essa diferenciação visual ajuda a identificar rapidamente a qual timeframe uma determinada zona de suporte ou resistência pertence.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
4. Consistência é Fundamental:
A consistência na forma como você desenha os níveis de suporte e resistência em diferentes gráficos e timeframes é vital. Isso garante que sua análise permaneça objetiva e confiável.
Exemplos Práticos
Vamos ver um exemplo de como podemos usar nosso conjunto de regras para desenhar zonas de reversão consistentemente à medida que a ação do preço evolui. Para simplificar, vamos nos ater ao timeframe diário:
Exemplo de Resistência:
Fase 1. Desenhe a Zona: Localize máximas de oscilação significativas em seu gráfico. Marque o fechamento mais alto e o pico mais alto para formar a zona de resistência.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
Fase 2. Monitore a Resposta do Mercado: Neste exemplo, o ouro avança profundamente na zona de resistência e rompe acima da resistência antes de fechar novamente abaixo dela. Essa resposta de 'fakeout' é potencialmente suficiente para iniciar uma posição vendida, dependendo de sua estratégia e plano de trading. Também adicionamos a nova zona de suporte ao gráfico de preços – criando um alvo para as vendas.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
Fase 3. Redesenhe a Zona de Resistência à Medida que a Ação do Preço Evolui: À medida que o preço se afasta da zona de resistência original, podemos agora redesenhar a zona de resistência com base no conjunto de regras de pico mais alto para fechamento mais alto.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
Exemplo de Suporte:
Fase 1. Desenhe a Zona: Localize mínimas de oscilação significativas em seu gráfico. Marque o fechamento mais baixo e o fundo mais baixo para formar a zona de suporte. Neste exemplo, há uma pequena zona de suporte (zona 1) e uma zona de suporte maior e mais significativa (zona 2).
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
Fase 2. Monitore a Resposta do Mercado: Podemos ver que o EUR/GBP rompe a zona de suporte 1, mas então forma um padrão de engolfo de alta na zona de suporte 2. Um padrão de reversão dessa qualidade é potencialmente suficiente para iniciar uma posição comprada, dependendo de sua estratégia e plano de trading.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
Fase 3. Redesenhe a Zona de Suporte à Medida que a Ação do Preço Evolui: À medida que o preço se afasta da zona de suporte original, podemos agora redesenhar a zona de suporte com base no conjunto de regras de fundo mais baixo para fechamento mais baixo.
A performance passada não é um indicador confiável de resultados futuros.
Resumo
Compreender e desenhar com precisão as zonas de suporte e resistência é fundamental para um trading eficaz. Essas zonas ajudam a identificar potenciais pontos de reversão, fornecendo insights valiosos sobre o comportamento do mercado. Ao manter a consistência à medida que a ação do preço evolui e usar auxílios visuais claros, como caixas coloridas, os traders podem aprimorar sua análise.
À medida que continuamos nossa série Fundamentos Brilhantes, fique atento à Parte 3, onde aprofundaremos o conceito de médias móveis e seu papel na análise de tendências. Compreender este conceito fundamental aprimorará ainda mais sua capacidade de identificar e seguir as tendências do mercado.
Aviso Legal: Esta informação destina-se apenas a fins informativos e de aprendizagem. A informação fornecida não constitui aconselhamento de investimento nem tem em consideração as circunstâncias financeiras individuais ou os objetivos de qualquer investidor. Qualquer informação que possa ser fornecida relacionada com o desempenho passado não é um indicador fiável de resultados ou retornos futuros.
CFDs são instrumentos complexos e apresentam um alto risco de perder dinheiro rapidamente devido à alavancagem. 82.78% das contas de varejo perdem dinheiro ao negociar CFDs com este fornecedor. Você deve considerar se compreende como funcionam e se pode correr o risco de perder seu dinheiro.
Capital Com Online Investments Ltd é uma sociedade de responsabilidade limitada (número de sociedade 209236B) registrada na Commonwealth das Bahamas e autorizada a realizar negócios de valores mobiliários pela Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas (SCB) com o número de licença SIA-F245.
#AN021: Ameaças de Trump sobre Tarifas e Tensões Mercado Forex
Os mercados globais estão acordando para uma guerra fria cambial. Olá, sou a Trader Andrea Russo e hoje quero compartilhar as últimas notícias com vocês.
Donald Trump incendiou o dia, lançando uma enxurrada de ameaças em um comício em Ohio:
"Se reeleito, imporei tarifas de 60% sobre toda a China, 20% sobre o México e 10% sobre a União Europeia. E estou dizendo claramente a Putin: se você continuar a ajudar a China a escapar de nossos embargos, atingiremos a Rússia também."
As palavras repercutiram nos bancos de investimento globais, desencadeando uma reação imediata no dólar e nas moedas de mercados emergentes.
Mercados Reagem: Dólar Americano Dispara, GBP e NOK em Alerta
O dólar americano ganhou terreno em relação a quase todas as principais moedas, enquanto a GBP despencou sob pressão dos temores de um corte de juros pelo Banco da Inglaterra e da desaceleração do mercado de trabalho.
O par GBP/NOK, em particular, está mostrando sinais de um rompimento estruturado de baixa: a libra está sob dupla pressão (política interna + guerra comercial), enquanto a coroa norueguesa está se beneficiando indiretamente do aumento dos preços da energia e do sentimento pró-commodities.
IPC dos EUA às 14h30: O Verdadeiro Detonador
O núcleo da inflação dos EUA será divulgado às 14h30, horário da Itália. O consenso é de +3,4%, mas uma leitura mais alta pode levar o Fed a permanecer mais hawkish por mais tempo. Isso fortaleceria o dólar e criaria novas ondas de choque em moedas fracas e de mercados emergentes.
Especificamente:
O par USD/JPY pode romper acima de 162,00 com força.
O par GBP/USD corre o risco de romper abaixo de 1,29.
O par USD/SEK e o par USD/MXN são os principais pares a serem observados em caso de movimentos explosivos.
Trump vs. Powell: Um Confronto
Enquanto isso, crescem os temores de um ataque direto de Trump ao Fed. Segundo o Deutsche Bank, os mercados estão subestimando a possibilidade de Trump tentar remover Jerome Powell caso ele retorne à Casa Branca.
"O mercado está ignorando a variância entre Trump e Powell. Se ele realmente tentar, o dólar pode cair 4% em uma semana." – Deutsche Bank
Estamos prestes a entrar no melhor momento do mês para o Forex. Quem errar o timing hoje vai queimar capital. Quem esperar pelo sinal certo pode aproveitar a tendência decorrente de uma crise global prevista.
Quatro maneiras de melhorar a concentração ao operarEste artigo não é relevante para o público residente em Portugal ou no Brasil.
"A execução é tudo." É uma frase que você ouvirá repetidamente nos círculos de trading, e com razão. Ter uma estratégia sólida é importante, mas significa muito pouco se você não conseguir se manter concentrado o suficiente para executá-la. Um momento de hesitação, um clique distraído, e a vantagem pela qual você trabalhou tanto pode desaparecer em um instante.
A concentração é a porta de entrada para a execução. Sem ela, mesmo as melhores configurações desmoronam. No entanto, em um mundo de ruído constante com gráficos ao vivo, alertas intermináveis, redes sociais e distrações de fundo, nunca foi tão difícil manter-se presente e no controle. Aqui estão quatro maneiras de melhorar sua concentração enquanto opera. Duas são fundamentais e práticas. Duas são um pouco mais incomuns. Todas elas podem ajudá-lo a afinar sua concentração onde realmente importa no momento da decisão.
1. Comece com um Plano de Jogo Escrito
Esta é a base. Antes mesmo de abrir sua plataforma de trading, anote suas ideias de operações, níveis-chave e quaisquer notícias ou eventos que possam afetar seu mercado. Não precisa ser elaborado. Uma lista simples de cenários "se isso, então aquilo" é suficiente.
Ao colocar seu plano no papel, você libera espaço mental e reduz a interferência emocional. Você não está mais reagindo a cada tick ou vela. Você está seguindo algumas ideias claras e esperando que o preço confirme sua parcialidade. Isso por si só pode melhorar drasticamente a concentração. Quando seu cérebro conhece o plano, não precisa improvisar na hora.
Mais importante ainda, um plano escrito atua como uma âncora quando a sessão esquenta. Se você se desconcentrar por uma falsa ruptura ou se sentir tentado por algo que não estava em sua preparação, é fácil consultá-lo e se restabelecer. Os melhores traders são aqueles que executam ideias simples com disciplina, não aqueles que perseguem cada sinal que aparece na tela.
2. Silencie o Ruído ao Seu Redor
A multitarefa é inimiga do trading. Uma aba do navegador para notícias, outra para o Twitter, cinco gráficos abertos, notificações pop-up no seu telefone, tudo isso se soma ao caos mental.
Limpe seu espaço de trabalho digital antes de começar a operar. Feche todas as abas que não sejam diretamente relevantes para sua sessão. Silencie os chats de grupo. Coloque seu telefone no silencioso e virado para baixo, ou melhor ainda, em uma gaveta. Mantenha sua tela de trading o mais limpa possível. Use um ou dois gráficos-chave. Desative os indicadores que você não precisa.
Se você opera em um ambiente doméstico barulhento ou em um espaço de escritório compartilhado, fones de ouvido com cancelamento de ruído podem mudar o jogo. Alguns traders até usam aplicativos de som ambiente como brain.fm ou ruído branco simples para abafar as distrações e se manterem focados. Uma mente tranquila é uma mente concentrada.
3. Fique de Pé Antes de Entrar em uma Operação
Aqui está algo um pouco não ortodoxo, mas surpreendentemente eficaz. Antes de clicar no botão de comprar ou vender, levante-se fisicamente.
Essa pequena ação física cria um momento de separação entre seu pensamento e sua ação. Ela o força a parar, respirar e verificar consigo mesmo. Estou agindo de acordo com o plano ou com a emoção? Essa operação está alinhada com minha preparação, ou estou forçando-a por tédio?
Todos nós já realizamos operações impulsivas, apenas para nos arrependermos segundos depois. Levantar-se adiciona uma camada de intencionalidade. Quebra o ritmo de olhar fixamente para a tela e devolve ao seu cérebro o controle.
Pense nisso como seu disjuntor pessoal. Ele lhe dá a oportunidade de verificar sua lógica e evita que você entre no modo piloto automático. Alguns traders até vão um passo além e se alongam ou giram os ombros antes de voltar a interagir com a tela. Pode parecer bobo, mas o efeito em sua mentalidade é real.
4. Use um 'Gatilho de Foco' para Preparar Seu Cérebro
Nossos cérebros adoram rotinas. Você pode usar isso a seu favor construindo um ritual simples que diga à sua mente: "É hora de operar".
Isso não precisa ser nada elaborado. Poderia ser colocar uma música que você só usa quando opera ou fazer um breve exercício de respiração. Alguns traders até usam o ato de limpar sua mesa ou fazer uma xícara de café fresco como um sinal para passar para um estado de concentração.
Com o tempo, esses pequenos rituais são associados à preparação mental. Eles condicionam seu cérebro a passar do rolagem passiva ou conversa para a concentração ativa. Isso é poderoso, especialmente nos dias em que você se sente um pouco confuso ou distraído.
O objetivo não é criar uma superstição. É construir uma rampa de acesso confiável para um estado mental concentrado, algo que o centre e defina o tom de sua sessão.
Aviso Legal: Esta informação destina-se apenas a fins informativos e de aprendizagem. A informação fornecida não constitui aconselhamento de investimento nem tem em consideração as circunstâncias financeiras individuais ou os objetivos de qualquer investidor. Qualquer informação que possa ser fornecida relacionada com o desempenho passado não é um indicador fiável de resultados ou retornos futuros.
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Capital Com Online Investments Ltd é uma sociedade de responsabilidade limitada (número de sociedade 209236B) registrada na Commonwealth das Bahamas e autorizada a realizar negócios de valores mobiliários pela Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas (SCB) com o número de licença SIA-F245.
Regiões importantes para o WINQ25 – HOJE (15/07/2025)!Planejamento e Organização
• Com base em métricas autorais estabeleço regiões para que sejam observadas em suas operações, de acordo com o seu operacional. Respeite sempre o seu operacional (o seu setup)!
• As regiões não são recomendações! Não façam compras ou vendas nas regiões apresentadas neste artigo. Elas servem como estudo de mercado para auxiliar o seu entendimento do momentum.
• Operações intraday (que iniciam e encerram no mesmo pregão) são de altíssimo risco e com bastante volatilidade. Além dos movimentos do ativo fique atento(a) as principais notícias durante o pregão.
Regiões Importantes
• Leia todo o conteúdo acima!
• Ponto CENTRAL | 136.410 |
• Zona Média SUPERIOR: |137.655|
• Zona Média INFERIOR: |134.590|
Fibonacci _ Retrações
• 136.850 (≈23.6%)
• 137.240 (≈38.2%)
• 137.550 (≈50.0%)
• 137.865 (≈61.8%)
• 138.310 (≈78.6%)
Disclaimer
Planejar e executar uma operação no contrato de WIN requer atenção aos detalhes, uma estratégia bem definida e o comprometimento com o seu operacional. Os aspectos mencionados acima são elaborados com o intuito educacional e não são uma recomendação deste analista. Os estudos realizados neste artigo refletem, única e exclusivamente, as opiniões pessoais do analista. Reforço, turma, que não são recomendações de compra e(ou) venda de qualquer ativo. Este estudo foi feito pelo Analista de Valores Mobiliários - Pessoa Natural (Autônomo) - José Nazaré Alves Neto (CNPI-T 9820), nos termos da Resolução CVM no 20/2021 conforme previsto no art. 3o, inc. I. O conteúdo deste estudo não é garantia ou promessa de desempenho real, pois dados e retornos passados não são garantia de resultado futuro. Importante ressaltar que operar no mercado financeiro envolve riscos e não há nada que possa garantir rentabilidade.
A Moeda e o Último Refúgio(Israel em momentos ruins)🗓️ 14/07/2025
📉 O Capital Está Correndo de Algo que Ninguém Está Nomeando**
por Lagosta
O movimento atual do par da moeda não é sobre ruído intraday nem sobre padrão técnico isolado. O toque perfeito em 3,28608 foi mais do que técnico — foi simbólico. Um Fibonacci tocado com essa precisão, nesse momento exato de rearranjo global, mostra que o capital grande está falando. Não com palavras, mas com fluxo. Esse ponto virou base da operação e, mais do que suporte, é trincheira. Ele sinaliza que o preço está sendo defendido por gente que sabe o que está por vir. A próxima faixa, 3,43866, é resistência técnica, mas também psicológica. Se esse ponto for rompido com força, temos um gatilho que libera a próxima pernada — e aí não estamos mais discutindo scalp: estamos falando de uma realocação em andamento.
A meta seguinte, 3,70476, já começa a encostar nas zonas onde o capital institucional começa a reorganizar suas carteiras. E 4,08451 é a linha que separa o rebote de curto prazo de uma tendência estruturada. Esse número é divisor de águas porque, ao ser rompido, obriga quem ainda está fora a entrar. O alvo final em 4,73039 não é mais apenas uma projeção — é o destino que o fluxo está apontando, caso a estrutura geopolítica continue nessa rota de distorção.
E essa distorção tem nome: **Israel**. O modelo de inovação israelense, que um dia foi símbolo de agilidade tecnológica, hoje está esfarelado. Não foi a guerra que destruiu o ciclo, ela só revelou o que já estava podre por dentro. O que antes era promessa virou carcaça com valuation. Startups vazias, fuga de cérebros, fundos estrangeiros em retirada, e bolsas tentando manter viva uma narrativa que já morreu. O ETF ITEQ sangra, o TA-35 engana com repiques frágeis. O investidor comum nem sabe que já ficou sozinho num salão vazio. O capital inteligente já saiu — agora só resta a sombra do que um dia foi um polo de inovação.
Enquanto isso, o SPXM nasce nos EUA como um índice ideológico, excluindo empresas com práticas progressistas. Isso obriga uma mudança silenciosa e profunda nos portfólios institucionais. E esse capital, em busca de ativos líquidos e que não estejam ideologicamente “contaminados”, se espalha por novos vetores. A moeda, nesse contexto, vira o corredor silencioso de fuga. Não há discurso ESG que segure um portfólio em pânico por liquidez. Quando os fundos decidem sair, eles precisam de velocidade e profundidade. A moeda oferece os dois.
Esse fluxo técnico é só o reflexo de algo maior. Os grandes fundos estão se posicionando antes da mídia, antes dos analistas e bem antes do investidor de varejo. Estão migrando para longe do risco reputacional, do risco geopolítico, do risco ESG. Estão fugindo de ativos com “identidade” e indo para ativos com função. E a função da moeda, neste momento, é absorver esse pânico institucional de forma limpa, sem ruído. O toque em Fibonacci só foi a confirmação matemática de algo que os gestores já decidiram: **não dá mais para ficar onde estamos**.
Então não é só uma compra técnica. É um deslocamento sistêmico. O rompimento de 3,43866 abre a trilha para essa migração virar avalanche. E o 4,08451 é onde o sistema vai ser forçado a reagir. Não porque quer, mas porque não tem escolha. A narrativa vai ser reconstruída, os relatórios vão ser reescritos, e os gestores que perderem esse movimento vão ser expostos.
E não é só Israel. É o mundo inteiro que é afetado. O investidor brasileiro que comprou uma cota de fundo local, que por sua vez investe em fundos globais, que por sua vez seguem índices americanos, já está indiretamente exposto a tudo isso. Se o dinheiro está saindo de fundos baseados no S\&P500 tradicional e migrando para índices como o SPXM, há uma onda silenciosa de vendas técnicas em ativos “antigos” e uma pressão de compra artificial em ativos “aceitáveis”. Isso bagunça o mercado global e, inevitavelmente, respinga em quem nem sabe que está envolvido.
Esse movimento de moeda é a superfície de um oceano que está se movendo. E quem ficar só olhando os gráficos, sem escutar o que o fluxo diz, vai afundar com o casco. A moeda aqui é só o barômetro. Mas o furacão já começou.
🦞🦞🦞
AUD/JPY Cenário Lateral no Gráfico de 1 Hora com RompimentoO par AUD/JPY no timeframe de 1 hora (H1) está em um canal lateral, com um possível rompimento. A confirmação de uma quebra abaixo do canal pode iniciar um movimento baixista, enquanto um rompimento na extremidade superior do canal pode continuar a tendência altista.
📈 Análise Técnica:
🔹 Canal Lateral: O preço, atualmente em 96,650, está consolidando dentro de um canal lateral, com suporte em 96,580 (limite inferior) e resistência em 96,880 (limite superior).
🔹 Potencial de Rompimento: Um rompimento confirmado por pivô 96,600 com forte volume pode sinalizar um movimento baixista, enquanto um rompimento acima de 96,900 pode estender a tendência de alta anterior.
🔹 Resistência: 96,880 (limite superior do canal); um movimento acima pode mirar 97,300.
🔹 Suporte: 96,580 (limite inferior do canal).
🔹 Volume: O volume está estável, com um aumento potencial esperado na vela de rompimento.
📢 Cenários:
✅ Baixista: Um rompimento abaixo de 96,900 com confirmação (ex.: vela baixista forte) pode levar o preço a 96,000, especialmente se o sentimento de risco se fortalecer.
⚠️ Altista: Um rompimento acima de 96,880 com volume pode continuar a tendência de alta, mirando 97,300, apoiado por condições de risco ou força do AUD.
📅 Eventos Relevantes:
🔹 Dados da Austrália: Lançamentos de hoje (ex.: dados de emprego) podem impactar a força do AUD.
🔹 Fatores do Iene Japonês: Declarações do Banco do Japão ou sentimento de risco podem influenciar o JPY, afetando o par.
🔹 Humor Global de Risco: Um ambiente de risco pode favorecer a alta do AUD/JPY, enquanto um ambiente de aversão ao risco pode desencadear uma quebra para baixo.
Analista da easyMarkets, Fabricio N.
⚠️ Aviso: Esta não é uma recomendação de compra ou venda. Faça sua própria análise.
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Bitcoin 30 min. Padrão de Topo Duplo / Cabeça e Ombros1. Padrão de Topo Duplo / Cabeça e Ombros
A estrutura desenhada com linhas amarelas no topo representa claramente um padrão de "Cabeça e Ombros", que é um padrão clássico de reversão de tendência.
Os topos estão marcados como EQH (Equal Highs), mostrando que o preço encontrou resistência no mesmo nível, reforçando a presença de liquidez acima e falha em romper com força.
💧 2. Região de Liquidez e Premium
A zona vermelha superior está marcada como Premium, indicando que os preços atingiram uma zona de sobrecompra, ou onde os vendedores institucionais costumam atuar.
A presença de EQH nessa zona indica provável caça de liquidez seguida de recuo.
📉 3. Quebra de Estrutura (BOS) e Equilíbrio
O preço fez uma quebra de estrutura (BOS) após um CHoCH (Change of Character) anterior, marcando transição de alta para baixa.
O gráfico mostra uma projeção de alvo de retração até a zona azul escura marcada como Discount e Strong Low, sugerindo movimento até essa área de desequilíbrio de preço (Fair Value Gap).
O nível de equilíbrio (Equilibrium) está marcado em 118.379, um nível que pode servir como suporte temporário antes de possível continuação da queda.
📊 Volume
Volume elevado no candle de rejeição após o topo indica possível presença de grandes players vendendo na região premium.
Posteriormente, volumes menores nos candles de queda sugerem falta de compradores relevantes, reforçando a tese de correção.
🧠 Interpretação Estratégica
Viés atual: Baixista no curto prazo
Alvo possível: Região de 116.800–117.200 (zona azul com marcação de "Discount" e "Strong Low")
Confirmação: Perda definitiva da média (provavelmente a EMA 50 ou 100) + quebra da zona de equilíbrio
Gestão de risco: Stop acima dos EQH (zona de liquidez varrida)
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#AN020: Tarifas dos EUA, Fraqueza do Euro, Força do Dólar, Forex
1. Novas Ameaças Tarifárias dos EUA Contra a UE e o Canadá
No fim de semana, o presidente Trump anunciou o envio de cartas formais introduzindo novas tarifas: 35% sobre produtos canadenses e possíveis tarifas também para a UE (15-20%).
Contexto: O retorno do protecionismo alimenta a incerteza.
Impacto no Mercado: Mudança para moedas de refúgio — o dólar americano ganha força, enquanto EUR/USD e USD/CAD permanecem sob pressão.
2. EUR/USD Abaixo de 1,1700
O par EUR/USD fechou a semana abaixo de 1,1700, sem se recuperar.
3. GBP/USD Perde Força
O par GBP/USD caiu abaixo de 1,3500, atingindo a mínima em três semanas.
Fatores: Dados decepcionantes do PIB do Reino Unido + dólar mais forte.
Impacto: Pressão sobre a libra, possível continuação da tendência de baixa para 1,3420, a menos que dados melhores surjam.
4. USD/JPY próximo a 147,50
O dólar atingiu novas máximas de duas semanas em relação ao iene, atingindo 147,50.
Causas: Fuga de risco e expectativas reduzidas de intervenção do Banco do Japão.
Perspectiva: Se o sentimento global permanecer adverso, o par USD/JPY pode se aproximar de 148,00.
5. Ouro e ativos de refúgio se recuperam
A incerteza comercial está sustentando o ouro, que subiu para perto de US$ 3.360/onça.
Perspectiva: A volatilidade e a preferência pelo USD e pelo JPY estão aumentando; o ouro atuará como uma sentinela do medo nos mercados.
🔍 Resumo dos Impactos nos Mercados Forex
EUR/USD Fraco: Pressão em direção a 1,1600 devido a preocupações comerciais e à força do USD
GBP/USD em Queda: Pressão sobre dados do Reino Unido + aversão ao risco
USD/JPY em Alta: Refúgio do USD e possível rompimento acima de 148
USD/CAD Volátil: Tarifas canadenses penalizam o CAD, mas preços do petróleo e reações do Banco do Canadá devem ser monitorados
Ouro e XM Ouro se fortalecem, sinalizando risco, suporte do USD; JPY e USD se beneficiam
Bitcoin Formação triangulo simétrico e bandeira/flâmula de alta📌 Análise Técnica Atual
🔺 Estrutura e Zonas Marcadas:
BOS (Break of Structure) múltiplos confirmam forte tendência de alta.
CHoCH (Change of Character) recente sinaliza possível reversão ou pullback.
Zonas marcadas:
Premium Zone no topo atual (zona de oferta).
Discount Zone mais abaixo (área de maior interesse comprador).
Equilibrium (nível médio entre a alta e a baixa recentes).
Strong Low: fundo importante de referência.
🧱 Possível Figura Técnica:
Com base no padrão de consolidação no topo após movimento explosivo, temos formação de triângulo simétrico ou bandeira de alta (bull flag). Ambos são padrões de continuação, mas:
O CHoCH pode indicar um pullback mais profundo antes de nova alta.
Se perder a zona de ChoCH, pode buscar o Equilibrium ou Discount Zone.
🎯 Projeções Possíveis
📈 Cenário de Alta (continuação)
Confirmação da bandeira ou triângulo e rompimento do topo marcado como "Weak High".
Alvo imediato: expansão Fibonacci 1.272 ou 1.618 da última pernada de alta.
Regiões acima da Premium podem ser exploradas com liquidez (liquidez resting orders).
📉 Cenário de Baixa (pullback ou reversão temporária)
Se perder o suporte imediato e romper a zona de CHoCH com volume, projeção:
1º alvo: Equilibrium zone.
2º alvo: Discount zone, possível reentrada institucional.
3º alvo (extremo): Strong Low — onde o preço poderia buscar liquidez antes de nova tendência.
🧠 Confluências Notáveis:
As médias móveis estão alinhadas para alta, mas começando a lateralizar.
Volume decrescente na consolidação no topo indica acúmulo ou distribuição.
✅ Conclusão
No momento, o gráfico apresenta:
Zona de decisão crítica.
Provável figura de continuação (bandeira ou triângulo).
Contudo, CHoCH alerta para possível rejeição e pullback antes de nova alta.
📌 Recomendações:
Observar rompimento dos limites da consolidação atual.
Confirmar rompimento com volume crescente.
Ficar atento à zona de Equilibrium como suporte chave para long, e Premium como resistência para short.
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ALTESEASON VEM AÍMotivo: O influenciador cripto, famoso por suas previsões, ataca novamente. Ele pode ter marcado, justamente, o início da grande temporada de altcoins deste ciclo. X (Twitte) realizado no dia 7JUL marca literalmente o início do período. O futuro novamente joga contra suas previsões, aguardemos.
Além disto, o indicador que mostra com precisão o início de grandes movimentos, está novamente dizendo que teremos, sim, um novo movimento de alta das altcoins.
**NIO, Americanas você já pensou nisso?**📅 11 de julho de 2025
**NIO, Americanas e o Ponto Invisível da Nova Infraestrutura de Energia**
O que parece uma tese maluca à primeira vista é justamente o que entrega a próxima grande transformação — silenciosa, ainda invisível pra maioria. A NIO, com seu modelo de troca de baterias ao invés de simples carregamento, não é só uma fabricante de veículos elétricos. É uma empresa que constrói rede. Infraestrutura energética paralela. Uma malha de abastecimento própria, debaixo do radar das distribuidoras convencionais, das petroleiras e dos bancos.
E é exatamente esse modelo que inspira o redesenho de empresas como a Americanas.
Muita gente acredita que a nova Americanas está tentando se reinventar vendendo chocolate, papel higiênico e promoções no app. Mas essa fachada de varejo é apenas o que os olhos querem ver. O real projeto está escondido no que sobra: espaço físico em todos os cantos do Brasil.
Centenas de pontos fixos, capilarizados, com presença em bairros, rodovias, comunidades e centros comerciais. Um mapa invisível de presença territorial que, com a mentalidade certa, vira uma rede elétrica distribuída — autossustentável, conectada ao futuro do transporte, da logística e da energia.
O que a NIO faz na China — trocando baterias em estações modulares — pode ser adaptado ao Brasil com ainda mais força. Porque aqui, o combustível é caro, o transporte de última milha está em transformação, e a população já se acostumou com entregas, QR Codes e Pix.
A Americanas, reestruturada, desacreditada e esvaziada de estoque, vira o corpo ideal pra receber o novo coração: **estações de recarga e troca de baterias elétricas**. Não só pra carros. Mas também motos, bikes, patinetes, celulares, geradores e — por que não? — unidades portáteis de armazenamento residencial.
Esses pontos viram hubs energéticos.
O cliente entra, compra um energético, faz um Pix, pluga a moto, carrega o celular, assina um plano de energia móvel. E tudo isso com integração a tokens, a carteira digital própria da empresa, a financiamentos via microcrédito, e, lá na frente, a integração com uma blockchain própria — talvez até parte da infraestrutura dos BRICS.
Esse é o ponto cego do mercado: o que parece decadência é só a troca de pele.
A nova Americanas pode muito bem se tornar a operadora física do maior sistema de energia distribuída do Hemisfério Sul. A conexão com a NIO faz sentido técnico, logístico, político e simbólico. Enquanto a NIO expande sua malha de estações pela Ásia e Europa, ela precisa de parceiros locais no Sul Global. E o Brasil tem o que nenhuma empresa do Ocidente oferece: espaço urbano já estabelecido em escala nacional, com estrutura de varejo já montada e passiva, pronta pra pivotar.
Quem enxerga chocolate na gôndola, tá atrasado.
O governo brasileiro já sinalizou os incentivos: redução de IPI pra veículos elétricos, subsídios pra fabricação de baterias, parcerias estratégicas com China e Emirados, discussões em nível de BRICS sobre soberania energética e digital. Isso não é coincidência. É coreografia de algo maior.
Transformar a Americanas numa rede de abastecimento elétrico distribuído é tão visionário quanto funcional.
As estações de troca da NIO não são devaneios futuristas. Elas existem. Funcionam em menos de 5 minutos. São robotizadas, inteligentes, com acoplamento automático. E são mais eficazes do que esperar 40 minutos numa estação de carregamento. No Brasil, essa lógica encaixa como uma luva: imagine caminhões abastecendo baterias nas estradas, enquanto vans elétricas fazem entrega em centros urbanos com troca de bateria ao invés de parada pra carga lenta.
O estoque vira bateria. O balcão vira terminal. A loja vira usina.
A Americanas já tem a malha. Só falta alguém colocar o motor.
Quando a primeira loja integrar uma estação de troca com um sistema conectado, o resto vira dominó. Magazine Luiza, Mercado Livre, Correios, Carrefour — todos vão correr atrás. Mas quem fizer primeiro planta a bandeira. E aí muda o jogo.
Essa leitura ainda parece loucura, como toda disrupção no início. Mas quando o sistema estiver funcionando, com contratos, investidores, aplicativos, sensores e dashboards gerenciando o fluxo de energia em tempo real, todo mundo vai dizer que era óbvio.
Só não é óbvio agora porque ainda não foi anunciado.
A NIO não vende carro. Ela distribui energia. A Americanas não vende chocolate. Ela pode redistribuir a matriz energética urbana.
Tudo depende de visão, coragem e tempo. E o tempo está apertando.
— Lagosta 🦞
#AN019: Moedas Digitais (CBDCs) Mudarão o Forex
Como o mundo das moedas digitais oficiais (CBDCs) já está impactando o Forex, abrindo novas oportunidades raramente consideradas em outros lugares. Olá, sou a trader de Forex Andrea Russo.
Por um lado, Xangai está avaliando contramedidas contra stablecoins e criptomoedas, incluindo moedas lastreadas em yuan, enquanto a China se aproxima de uma transição razoável para sua própria stablecoin "soft", após anos de restrições à negociação de criptomoedas. Por outro lado, o Paquistão está lançando uma CBDC piloto, alinhando-se a uma mudança significativa: agora está moldando seu próprio sistema monetário digital, com impactos diretos na inflação, nas reservas e nos pares de moedas.
Essas iniciativas não são isoladas. Elas fazem parte de um fenômeno global: mais de 130 bancos centrais estão estudando ou testando CBDCs, com Europa, China e Oriente Médio na vanguarda. A hostilidade americana (por exemplo, a proibição de dólares digitais) corre o risco de levar outros países a consolidar suas próprias moedas digitais como um escudo geopolítico e financeiro.
No mercado Forex, esses desenvolvimentos podem gerar repercussões mesmo no curto prazo:
Taxa de câmbio EUR/CNY ou INR: CBDCs de varejo e atacado facilitarão o comércio direto, reduzindo a dependência do dólar e potencialmente dando origem a novos fluxos em cruzamentos asiáticos.
Custos e prazos transfronteiriços reduzidos: Sistemas como o mBridge (China, Hong Kong, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita) permitirão transações instantâneas e moedas digitais transfronteiriças, quebrando o domínio da SWIFT e incentivando uma menor demanda por pagamentos em USD.
Novo paradigma de taxas de juros: CBDCs podem incluir taxas de juros fixas, criando pressão competitiva sobre swaps e futuros e forçando os bancos centrais tradicionais a esclarecerem suas estratégias.
Refúgios Digitais Seguros: Se o EUR ou o CNY se tornarem globalmente interoperáveis, novas formas de moedas de refúgio seguro poderão surgir, impactando cruzamentos como EUR/USD, USD/CNY e INR/USD.
Conclusão para traders de Forex:
Em breve, entraremos em território desconhecido: não será apenas uma questão de avaliar bancos centrais e PMEs, mas também de entender se e quando os sistemas oficiais de pagamento digital terão um impacto real nas rotas cambiais.
Para quem deseja antecipar fluxos:
Monitore os pilotos de CBDC na Ásia e no Oriente Médio.
Fique de olho na adoção do varejo nos países do BRICS: nos próximos trimestres, poderemos ver fluxos diretos de USD para CNY, INR e AED digitais.
Avalie potenciais posições compradas em cruzamentos favoráveis ao mercado digital (por exemplo, USD/INR digital) e posições vendidas em USD atreladas ao interesse em stablecoins.
O mercado Forex está entrando em sua nova era digital: a questão é apenas uma: você está pronto para navegar por ela?
Regiões importantes para o WINQ25 – HOJE (11/07/2025)!Planejamento e Organização
• Com base em métricas autorais estabeleço regiões para que sejam observadas em suas operações, de acordo com o seu operacional. Respeite sempre o seu operacional (o seu setup)!
• As regiões não são recomendações! Não façam compras ou vendas nas regiões apresentadas neste artigo. Elas servem como estudo de mercado para auxiliar o seu entendimento do momentum.
• Operações intraday (que iniciam e encerram no mesmo pregão) são de altíssimo risco e com bastante volatilidade. Além dos movimentos do ativo fique atento(a) as principais notícias durante o pregão.
Regiões Importantes
• Leia todo o conteúdo acima!
• Ponto CENTRAL | 137.995 |
• Zona Média SUPERIOR: |139.370|
• Zona Média INFERIOR: |136.010|
Fibonacci _ Retrações
• 137.440 (≈23.6%)
• 137.860 (≈38.2%)
• 138.205 (≈50.0%)
• 138.545 (≈61.8%)
• 139.030 (≈78.6%)
Disclaimer
Planejar e executar uma operação no contrato de WIN requer atenção aos detalhes, uma estratégia bem definida e o comprometimento com o seu operacional. Os aspectos mencionados acima são elaborados com o intuito educacional e não são uma recomendação deste analista. Os estudos realizados neste artigo refletem, única e exclusivamente, as opiniões pessoais do analista. Reforço, turma, que não são recomendações de compra e(ou) venda de qualquer ativo. Este estudo foi feito pelo Analista de Valores Mobiliários - Pessoa Natural (Autônomo) - José Nazaré Alves Neto (CNPI-T 9820), nos termos da Resolução CVM no 20/2021 conforme previsto no art. 3o, inc. I. O conteúdo deste estudo não é garantia ou promessa de desempenho real, pois dados e retornos passados não são garantia de resultado futuro. Importante ressaltar que operar no mercado financeiro envolve riscos e não há nada que possa garantir rentabilidade.
#AN018: Impacto veraniego, aranceles, retrasos de la Fed y dólar
En los últimos días, el mundo forex ha experimentado una serie de eventos clave que podrían redefinir el panorama cambiario global en los próximos meses. El riesgo para el dólar se ha vuelto estructural, la amenaza de los aranceles se está multiplicando de nuevo y la combinación de incertidumbre geopolítica y política monetaria crea una situación extremadamente arriesgada para los tipos de cambio.
Comencemos con las actas de la Fed: Jerome Powell atribuyó el riesgo arancelario como la principal razón para posponer posibles recortes de tipos. Las expectativas del mercado se están reajustando hacia un ciclo de tipos más largo, lo que alimenta un clima de incertidumbre global. Al mismo tiempo, Goldman Sachs advierte que el dólar se está comportando cada vez más como una moneda "de riesgo", correlacionada con los mercados de valores: un mercado emergente en lugar de un refugio seguro.
En el ámbito geopolítico, el presidente Trump ha relanzado la guerra comercial: los anuncios de aranceles de hasta el 35% para Canadá, hasta el 20% para Europa y el 50% para el cobre brasileño han disparado la volatilidad de los futuros y han impulsado al dólar a un repunte a corto plazo. Sin embargo, Deutsche Bank advierte: el período estival de baja liquidez y el aumento de las tensiones comerciales representan un posible detonante de una turbulencia cambiaria prolongada.
El Financial Times prevé un escenario en el que el dólar pierde terreno como moneda dominante, dando paso a un mundo monetario multipolar en el que el euro, el renminbi, el oro e incluso las criptomonedas podrían ganar terreno.
El impacto en Forex:
USD: La narrativa está cambiando: ya no es un refugio seguro neto, sino un activo correlacionado con los ciclos políticos y de riesgo. La debilidad del índice DXY en el primer semestre de 2025 (-10%) refleja esta transición.
EUR/USD: Potencialmente favorecido si el dólar continúa su consolidación. Sin embargo, los nuevos aranceles y la incertidumbre entre EE. UU. y la UE podrían brindar un soporte temporal al dólar.
USD/JPY y USD/CHF: Estos pares estarán sujetos a una mayor volatilidad, siendo el próximo catalizador las actas de la Fed y el momento de la aplicación de los aranceles. Las divisas refugio se fortalecen durante períodos de incertidumbre.
CAD, AUD, NZD: penalizados por los aranceles a Canadá y Brasil y la debilidad del dólar. La OPEP+ y las tensiones geopolíticas podrían impulsar las materias primas, pero se necesita la confirmación de los datos.
Correlación cruzada de materias primas: El USD/CAD podría repuntar si el petróleo pierde impulso, mientras que el AUD/JPY es sensible tanto al RBA como al aumento del riesgo global.
Conclusión:
El entorno cambiario actual parece inestable y sensible a los acontecimientos políticos y comerciales. La volatilidad del verano podría persistir, y quienes sepan interpretar las señales macroeconómicas e institucionales (Fed, aranceles, geopolítica) tendrán la oportunidad de operar con precisión. Hasta que surja una dirección estable, el EUR/USD parece el par más interesante para capturar una posible corrección estructural del dólar.
#AN018: Choque de verão, tarifas, atrasos do Fed e dollar
Nos últimos dias, o mercado cambial vivenciou uma sequência de eventos importantes que podem redefinir o cenário monetário global nos próximos meses. O risco para o dólar tornou-se estrutural, a ameaça de tarifas está se multiplicando novamente e a combinação de incerteza geopolítica e política monetária cria uma combinação extremamente arriscada para as taxas de câmbio.
Comecemos com a ata do Fed: Jerome Powell atribuiu o risco tarifário ao principal motivo para o adiamento de possíveis cortes nas taxas de juros. As expectativas do mercado estão se realinhando em direção a um ciclo de juros mais longo, alimentando um clima de incerteza global. Ao mesmo tempo, o Goldman Sachs alerta que o dólar está se movendo cada vez mais como uma moeda "arriscada", correlacionada aos mercados de ações — um mercado emergente em vez de um porto seguro.
No cenário geopolítico, o presidente Trump relançou a guerra comercial: anúncios de tarifas de até 35% sobre o Canadá, até 20% sobre a Europa e 50% sobre o cobre brasileiro provocaram uma alta na volatilidade dos contratos futuros e levaram o dólar a uma recuperação de curto prazo. Mas o Deutsche Bank está soando o alarme: o período de baixa liquidez e crescentes tensões comerciais no verão representa um gatilho potencial para turbulências cambiais prolongadas.
O Financial Times prevê um cenário em que o dólar perde terreno como moeda dominante, inaugurando um mundo monetário multipolar no qual o euro, o renminbi, o ouro e até mesmo as criptomoedas podem ganhar terreno.
O impacto no mercado Forex:
USD: A narrativa está mudando: não é mais um porto seguro, mas um ativo correlacionado com os ciclos políticos e de risco. A fraqueza do índice DXY no primeiro semestre de 2025 (-10%) reflete essa transição.
EUR/USD: Potencialmente favorecido se o dólar continuar sua consolidação. No entanto, novas tarifas e a incerteza entre EUA e UE podem fornecer suporte temporário para o dólar.
USD/JPY e USD/CHF: Esses cruzamentos estarão sujeitos a maior volatilidade, com o próximo catalisador sendo a ata do Fed e o momento da imposição de tarifas. Moedas consideradas portos seguros se fortalecem em períodos de incerteza.
CAD, AUD, NZD: penalizados por tarifas sobre o Canadá e o Brasil e um dólar fraco. A OPEP+ e as tensões geopolíticas podem impulsionar as commodities, mas a confirmação dos dados é necessária.
Correlação cruzada de commodities: USD/CAD pode se recuperar se o petróleo perder força, enquanto AUD/JPY é sensível tanto ao RBA quanto ao aumento do risco global.
Conclusão:
O atual ambiente monetário parece instável e sensível a desenvolvimentos políticos e comerciais. A volatilidade do verão pode persistir, e aqueles que conseguem ler os sinais macro e institucionais (Fed, tarifas, geopolítica) terão a oportunidade de entrar em contato com precisão. Até que uma direção estável surja, EUR/USD parece o cruzamento mais interessante para capturar uma potencial correção estrutural no dólar.